Setor de PCP X Escritório de Programação: Qual a melhor escolha para sua empresa? Considerações finais

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Setor de PCP X Escritório de Programação: Qual a melhor escolha para sua empresa? Considerações finais

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

É reconhecida a grande importância que um setor de Planejamento e Controle da Produção (PCP) possui para as empresas. O fato de ser o seu centro nervoso e possuir informações que permitem ações e reações rápidas demonstra que é um setor estratégico para a correta gestão organizacional. O seu trabalho traz muitos benefícios internos – com a melhoria do desempenho operacional – e externos – com a busca pela satisfação dos clientes. O consumidor, satisfeito em receber o seu produto conforme combinado, tende a comprar mais, fazer indicações e mostrar ao mercado que a empresa é confiável. Sendo reconhecido como um parceiro de negócios fiel, a penetração no mercado será maior, gerando novos negócios, maior faturamento e consequentemente, crescimento sustentável.

As empresas de pequeno porte, que necessitam ser enxutas, muitas vezes não possuem condições de ter a estrutura dedicada às funções do PCP, devido aos custos envolvidos e necessidade de conhecimento técnico, entre outros. Mas, em contrapartida, ficam sem a oportunidade de possuir um setor primordial para seu crescimento e organização.

Conforme analisado anteriormente, a diferença entre um setor chamado de Planejamento e Controle da Produção (PCP) para um Escritório de Programação é a mudança sistêmica na sua estruturação, dando-lhe uma abrangência que permite ao Escritório de Programação assumir de fato o planejamento tático e controle operacional das metas definidas no planejamento estratégico da empresa.

Assim, em empresas de pequeno porte, a estruturação de uma área de Escritório de Programação passa a ser uma arma poderosa para o crescimento dessas organizações, que possuem muitas dificuldades para penetrar em mercados globais, com concorrentes de maior porte e poder econômico. Entretanto, para estas empresas, a implantação de uma área com essa finalidade e estruturação tende a ser um grande desafio.

Como vimos nesse trabalho, há muitos percalços que devem ser vencidos para a empresa possuir uma área de Escritório de Programação, mas, se o planejamento atingir o proposto, a organização terá uma área que poderá melhorar as políticas industriais e comerciais continuamente, com a ampla visão de negócio adquirida. Os esforços da área comercial terão um grande aliado em relação à velocidade, prazo e qualidade das informações. O cliente passa a perceber um valor agregado quanto aos serviços executados pela empresa, gerando o aumento da sua satisfação, fortalecendo a credibilidade e estabelecendo confiança e parceria, com o consequente aumento nas vendas e a melhoria na imagem da organização.

Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9000/2000 – Sistema de Gestão da Qualidade: fundamentos e vocabulário. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.

CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação ao Planejamento e Controle de Produção. São Paulo: McGraw-Hill, 1990.

CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento e Controle de Produção. 2. ed. São Paulo: Manole, 2008.

CORRÊA, H.L.; GIANESI, I.G.N.;CAON, M. Planejamento, programação e controle da produção: base para SAP, BAAN4, oracle applications e outros softwares integrados de gestão. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2001.

LIDDELL, Mike. O Pequeno Livro Azul da Programação. 2. ed. Vitória: Tecmaran, 2009.

RUSSOMANO, Vítor Henrique. Planejamento e Acompanhamento da Produção. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1979.

SEBRAE. MPE INDICADORES: Pequenos Negócios no Brasil. Disponível em: http://pt.slideshare.net/itonet/apresentacao-mpe-indicadores2013 Acesso em: 12 set. 2014.

TUBINO, D.F. Manual de planejamento e controle da produção. São Paulo: Atlas, 2002.

VOLLMANN, T.E. et al. Sistemas de planejamento & controle da produção para gerenciamento de cadeias de suprimentos. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

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